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História da Diocese de Goiás

A diocese de Goiás foi criada pela bula papal “Candor Lucis Aeternae” (Candor da Luz Eterna), do papa Bento XIV, em 06 de dezembro de mil setecentos e quarenta e cinco. Porém, somente em mil setecentos e oitenta e dois é que se nomeou o primeiro prelado.

O primeiro nomeado foi Dom Frei Vicente do Espírito Santo, que não tomou posse; o segundo foi Dom José Nicolau de Azevedo Coutinho Gentil, que renunciou à longínqua prelazia por ter sido nomeado deão da Capela Real da Vila de Viçosa; o terceiro foi Dom Vicente Alexandre de Tovar, brasileiro, baiano. Foi o primeiro a se empossar no cargo, ainda que por procuração ao Padre Vicente Ferreira Brandão; o quarto foi Dom Antonio Rodrigues de Aguiar, que nasceu no Rio de Janeiro, foi nomeado prelado pela Carta Régia de 11 de dezembro de 1810, toma posse através de procuração ao padre Vicente Ferreira Brandão, em 1811; o quinto prelado foi Dom Francisco Ferreira de Azevedo, natural de Salvador-BA. Foi designado em 1818, toma posse por procuração em 1819, na pessoa do cônego Luis Antônio da Silva e Souza. Foi o primeiro bispo a chegar ao seu destino, o que fez em 21 de outubro de 1824. Ironicamente, era cego. Ouviu, sentiu, mas nunca viu suas ovelhas.      

Durante seu episcopado, a prelazia de Goiás foi elevada a bispado pela bula “Sollicita Catholici Gregis Cura” (Cuidado Meticuloso com o Rebanho Católico), de 15 de Julho de 1826, sendo ele, portanto, o primeiro prelado a tomar posse e chegar à prelazia e, também, o primeiro bispo da nova diocese.

A partir daí seguiram-se os seguintes bispos: 2º bispo: D. Domingos Quirino de Souza (1861-1863); 3º bispo: Dom Joaquim Gonçalves de Azevedo (1864-1876); 4º bispo: Dom Antônio Maria Corrêa de Sá e Benevides (1876); 5º bispo: Dom Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão (1881-1890);     6º bispo: Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti (1890), não tomou posse;  7º bispo: D. Eduardo Duarte Silva (1891-1897); 8º bispo: Dom Prudêncio Gomes da Silva (1907-1921).

A 18 de novembro de 1932, pela bula Quae in faciliorem (O Que Facilita), do papa Pio XI, foi elevada à arquidiocese e sede metropolitana. Isso aconteceu durante o episcopado de Dom Emanuel Gomes de Oliveira, SDB (1922-1955), que foi, então, o 9º bispo da diocese e 1º arcebispo da nova arquidiocese.

A 26 de março de 1956, pela bula “Sanctissima Christi Voluntas” (Santíssima Vontade de Cristo) do papa Pio XII, foi extinta a arquidiocese de Goiás. Na mesma data, pela bula “Quo gaudio” (Com Alegria) do papa Pio XII, foi criada a nova diocese de Goiás, desmembrada da antiga arquidiocese de Goiás e da prelazia “Nullius” de Bananal, igualmente extinta na data acima mencionada. 1º bispo: Dom Cândido Bento Maria Penso, op (1956-1959). 2º bispo: Dom Abel Ribeiro Camelo (1960-1966). 3º bispo: Dom Tomás Balduino, op. (1967-1998) 4º bispo: Dom Eugênio Rixen (1999 aos dias atuais).